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BLOG DO LÍNGUA | ||||||
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Beatles, parrilla e Jô Soares Tinham discutido feio por horas. A causa principal era o parcelamento do Palio do Zunga em 120 meses. O pai tinha achado aquilo um verdadeiro “estrupício”. A mãe começou a andar pela sala, como uma barata tonta e fumegante – consumia vários “Charm” quando batia o nervoso. Milena enfiou os fones do tocador de mp3 nos ouvidos com tanta força que eles quase chegaram aos tímpanos: alienou-se. O bate-boca ganhou intensidade máxima ali pelas oito e pouco da noite. Milena observou, como era de costume, os três se xingarem, se empurrarem e, por fim, se abraçarem e chorarem copiosamente. Quando a cena acabou, ela tirou os fones e ouviu a mãe dizer a seguinte frase: - Vamos deixar tudo pra lá e comer uma carninha... Era assim que enterravam as mágoas domésticas. Saiam de casa, dirigiam-se à churrascaria mais próxima, se entupiam de picanha, maminha de alcatra e lingüiça apimentada de Bragança. Com a opção de 120 meses do carro de Zunga, a falência era iminente mesmo, então o que era um traque para quem já estava todo obrado? Que venga la carne e el carnê! Escolheram a “Los Borrachos”. Porque dava para ir à pé. E porque era o dia de “Parrilla & Beatles”. Milena não entendia bem a relação entre “A Day in the Life”, mollejas e riñones, mas foi do mesmo jeito. Tratava-se de um jantar de reconciliação, tudo pela família. Apesar do som estridente que fazia o dueto de John e Paul, apesar do bife de chorizo na verdade ser chã-de-dentro, a conversa entre os quatro correu bastante amável. Houve até um momento em que o pai começou a se lembrar das férias de verão da família em Mongaguá, lá pelo final de 2001. Do dia em que o Zunga, garotinho ainda, se queimou tanto na praia que ficaram em dúvida se chamavam a ambulância ou o Corpo de Bombeiros. O “vacio” era servido nos pratos, a banda “cover” entoava uma estranha versão de “Something”, quando Milena bateu os olhos naquele sujeito baixo, branco, rotundo e grisalho. Não havia dúvida: era o Jô Soares. Qualquer um teria o seguinte pensamento ao ver figura tão carimbada naquele local tão prosaico: o que estaria fazendo Jô Soares na churrascaria “Los Borrachos” numa noite de “Parrilla & Beatles”? Mas isso não importava para Milena. Aquela era a grande chance das amigas do cursinho verem que ela se dava com estrelas de primeira grandeza. No ato, puxou o celular da bolsa, ativando a função câmera fotográfica. A mãe ajeitou o topete, pensando que a filha fosse fotografá-la. Milena disse rudemente: - Se liga, mãe, não tá vendo o Jô Soares ali? Os três se voltaram na direção da mesa de entradas. Jô Soares acabara de enfiar um torresmo enorme na boca. Milena pediu ao irmão: - Zunga vai comigo até lá, faz uma fota minha com ele? O irmão estava irredutível. De jeito nenhum que se meteria com aquele sujeito chato. Milena implorou então ao pai que fosse até o apresentador, ator, humorista, dramaturgo, roteirista, pintor e celebridade. - Filha, me perdoa, mas não quero falar com esse camarada não. A mãe então, nem pensar. Teria de fumar uns três maços de “Charm” para encarar o “star”. Capaz de ter um mau súbito antes de se dirigir a Ele. Milena olhou para Jô Soares indo na direção de uma mesa no canto do salão, o prato cheio de folhas, pedaços de tomate e polenta. Fez uma expressão entre melancólica e desesperada. Tentou uma última cartada: chamou o garçom e pediu para ele ir junto com ela até o artista. - Vamos deixar o pobre do gordo jantar em paz? – disse com sotaque nordestino o homem com uma travessa de bananas fritas na mão. Milena chorou. Zunga fez mofa. A mãe ralhou. O pai voltou a se lembrar do parcelamento em 120 meses do Palio. E o inferno voltou, dessa vez ao som de “Penny Lane”. Tudo culpa do Jô Soares. Escrito por C. Castelo às 12h26 [] [envie esta mensagem] Bondade com dinheiro Público Constatação sábia de um colunista político de Campo Grande: "Ziraldo e Jaguar ganharam mais de R$ 1 milhão cada e aposentadoria como indenização por conta da Ditadura. Imagine se o Mandela fosse cobrar os 30 anos que ficou preso injustamente na África do Sul!". Se a moda pega, até o Língua pode cobrar pelos prejuízos de músicas que ficaram retidas na censura né Laert, Guca e Castelo? Escrito por Lizoel às 11h49 [] [envie esta mensagem] Balanço Shibuya-ku... balouçando o final de semana da galera zona sul... abraçsonoros namaste Escrito por Pituco às 04h38 [] [envie esta mensagem] Toda a idade será revelada... você percebe que é 'tio', quando... a antiga versão do Fuji Jazz Festival ganha nova roupagem e dinâmica, tornando-se o palco do Mt.Fuji Rock Festival. e, você não conhece nenhuma das bandas que irão subir ao palco esse ano...Breeders,Primal Scream, My Bloody Valentine,CSS e Underworld. abraçsonoros e saudosos namaste Escrito por Pituco às 10h53 [] [envie esta mensagem] O que o Língua de Trapo faz com a cabeça das pessoas! Língua de Trapo – Historinha
Video criado por Claudio Krafecik com a colaboraçao das irmãs Melo http://br.youtube.com/watch?v=WsgC1qGk3TQ QUE E' QUE E' ISSO COMPANHEIRO - DUBLADO - Humor do Boca
Arq.BOCA DA NOITE - Lingua de Trapo - Que que e' isso companheiro (sic) -Dublagem Diogenes e Atibaia. http://br.youtube.com/watch?v=dXNCvkSf03g E tem mais! Dom pepino – Concheta (veja aqui) Escrito por Laert Sarrumor às 14h04 [] [envie esta mensagem] BDL em festa! Ontem foi aniversário do (sumido) Betho Donegá, de Barretos (parabéns atrasados!) e, anteontem, da mui amada musa Mônica Guimarães (parabéns atrasadíssimos!). Como diriam os Talibans... É pique - é pique! É hora – é hora! Rá – tim -BUUUM! Escrito por A. Pest Theplague às 13h55 [] [envie esta mensagem] Existe várias maneiras de se matar. Beber até morrer. Comer até morrer. Correr até morrer. Foder até morrer. A mais corriqueira é
Viver até morrer Escrito por Doutor Shibata às 13h41 [] [envie esta mensagem] Seção Coincidência? Regina Spektor nasceu em Moscou em 1980 (é só um ano mais velha que minha filha!), mudou com a família para os esteites quando tinha nove anos, onde estudou piano clássico e mais tarde se tornou uma das queridinhas da música independente norte americana, transitando no cenário antifolk de Nova Iorque. É um daqueles fenômenos típicos de sucesso instantâneo provocado pela Internet. O destaque de seu terceiro álbum, Begin To Hope, lançado em 2006, é
Hotel Song
É uma musiquinha cool, cuja instrumentação consiste só de uma bateria simples e teclados bem baixinhos e contínuos ao fundo (de vez em quando dá pra se ouvir um baixo também). A letra fala de sonhos com baleias assassinas e corujas, cocaína e noites em apartamentos de estranhos, e atingiu em cheio o gosto de garotos e garotas, que não cansam de postar paródias no You Tube, Agora, vejam se Hotel Song não lembra o hit composto e gravado em 1963 pela diva do R&B, Doris Troy,
Just One Look “Come into my world, I've got to show, show, show you. Come into my bed, I've got to know, know, know you…” Não são ligeiramente IDÊNTICAS? Em tempo: Doris Troy, falecida em 2004, era conhecida como Mama Soul. Escrito por Laert Sarrumor às 16h34 [] [envie esta mensagem] Língua nos Ídolos Recebido por e-mail: Prezados Senhores,
Eu estou muito feliz porque no sábado passado, 29/03/2008, eu fui acompanhar minha esposa no teste dos novos ídolos do SBT e acabei fazendo o teste também. Cantei 3 músicas, Pé na Porta e Soco na Cara do Matanza, Nós Vamos Invadir sua Praia do Ultrage à Rigor e a Country os Brancos do Língua. Qual foi minha surpresa quando a produtora, que fez minha audição, disse que gostava do língua e era amiga pessoal de vocês e acabei sendo aprovado!!! Obrigado à vocês por fazerem parte de minha vida musical e podem ter a certeza de que eu cantarei mais músicas do língua nas minhas futuras audições. Só para constar, as músicas que eu cantarei na próxima seleção serão Country os Brancos, Os Metaleiros Também Amam e Polca Duca! Obrigado e abraços fortes!
Ozi Osiris Garofalo Escrito por Laert Sarrumor às 17h29 [] [envie esta mensagem] |